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O Ondas foi conhecer a Associação dos Amigos da Ria e do Barco Moliceiro, na Ribeira de Pardelhas – Murtosa, que tem como missão preservar as embarcações tradicionais da Ria de Aveiro, onde se destaca o barco moliceiro e ainda dar formação náutica e desportiva.

Neste artigo estivemos à conversa com o Professor Manuel Oliveira, simultaneamente Presidente da associação e formador, que nos contou a sua história, de algumas das suas relíquias históricas, o tipo de formação que dão aos sócios e estivemos a ver um Mestre a trabalhar na recuperação dum barco de recreio e fomos ver outro aparelhar um moliceiro e navegar com ele na ria.

O Ondas da Serra foi conhecer a ADUM - Associação Dona Urraca Moreira, localizada em Madail – Oliveira de Azeméis, que se dedica à defesa e conservação da natureza e património histórico do concelho. Neste artigo vamos conhecer o seu presidente, a sede da associação e sua história, que atividades têm desenvolvido e quais são os maiores problemas que têm enfrentado nestas áreas.  

A Citânia de Briteiros é um dos maiores e mais bem preservados castros da península ibérica, ficando situado no alto do monte de São Romão, na freguesia de Salvador de Briteiros, concelho de Guimarães. Caminhar pelas suas velhas calçadas é ligarmo-nos aos nossos irmãos ancestrais e retrocedermos no passado. Os caminhos são ladeados por pequenos muros, ruínas de casas redondas ou quadradas e muralhas defensivas. Aqui destaca-se o Museu da Cultura Castrense, Casa do Conselho, Vale do Ave e a Pedra Formosa, que fazia parte de antigas saunas.

O Cais do Puxadouro, na Ria de Aveiro, Canal de Ovar, em Válega - Ovar, durante séculos, teve grande azáfama de moliceiros, bateiras e mercantéis. Estas últimas embarcações partiam deste cais, carregadas de produtos agrícolas, pecuários, telha e caulino. Ao longo da história, este cais foi perdendo importância e junto dele nasceu o CENÁRIO, Centro Náutico da Ria de Ovar, cujo atual presidente Hélder Ventura, com a sua dedicação e ajuda de outros sócios, tem como missão de preservar a sua memória, recuperar embarcações em madeira, que navegaram na Ria de Aveiro e resgatar histórias perdidas no tempo.

Fomos à descoberta de três aldeias rurais de Vale de Cambra, Fuste, Função e Paço de Mato. Deixamos o carro junto do Centro Cívico de Rogê e partimos de bicicleta, para desbravar terrenos e procurar aventuras. Não fomos de caravela, nem navegamos numa nau, fomos com pedalada, não levamos varapau. Por estes caminhos que ladeiam a estrada M550, embrenhamo-nos progressivamente numa atmosfera rural, ladeada de campos agrícolas e caminhos que por vezes percorremos à descoberta. Nesta aventura fomo-nos cruzando com os seus habitantes, nas suas atividades diárias, conduzindo vacas, tratores ou com enxadas ao ombro para cavar. Vimos antigos caminhos rurais, pontes romanas, igrejas e cruzeiros religiosos, muita riqueza ambiental, belas paisagens, grandes montanhas e agrestes penedos.

Neste artigo vamos escrever um pouco da sua antiga estação de comboios, devido à sua beleza e ligações à cultura popular. As suas fachadas foram embelezadas com painéis de azulejos que retratam cenas campestres, costumes regionais, Ria de Aveiro, o antigo Largo da Igreja em Avanca, brasões de armas, antigas profissões como leiteiras, monumentos como a Fonte da Samaritana em Pardilhó, pessoas ilustres e conhecidos cantadores de desafio, como Marques Sardinha. 

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