Arouca Geopark - 41 geossítios com interesse geológico
Na interminável história da Terra, os continentes têm navegado à deriva pelos grossos mares. Nesta odisseia as suas placas tectónicas têm colidido, criando todo o tipo de relevo, dando vida e causando a morte com vulcões, terramotos, tsunamis, secas e inundações. O que é agora uma alta montanha pode ter sido no passado um leito marinho e o fundo do mar pode esconder ruínas de antigas civilizações, como a perdida Atlântida. Na sua tempestade violenta o seu choque já criou grandes cadeias montanhosas como os Pirenéus ou Himalaias. Esta viagem dos continentes até inspirou José Saramago a contar no livro “Jangada de Pedra”, a separação da Península Ibérica da Europa e a sua viagem errante pelo Oceano Atlântico.
O concelho de Arouca possui nas suas Serras da Freita, Montemuro e Arada vestígios deste rico passado geológico. Os seus responsáveis políticos e visionários particulares conseguiram que a UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, classifica-se este território como um geoparque, nascendo o Geopark de Arouca.
Para esta esta atribuição é necessário estarem reunidas as seguintes condições cumulativas:
- Geodiversidade – estratos rochosos com determinadas características de interesse geológico;
- Biodiversidade – plantas e animais;
- Património cultural;
- Exploração da ardósia e volfrâmio. Exemplos: Pedreira do Valério, Minas de Regoufe e Minas de Rio de Frades.
No mundo existem 140 geoparques, que depois de classificados são periodicamente inspecionados por técnicos da UNESCO para verificar se mantêm as condições de atribuição do estatuto.
Para esta atribuição basta estarem referenciados três geossítios com interesse geológico, mas a riqueza geológica de Arouca permitiu catalogar até ao momento quarenta e um. Os seus locais mais conhecidos são:
- Museu das Trilobites, denominado Centro de Interpretação Geológica de Canelas (CIGC), onde se podem encontrar restos fossilizadas das maiores trilobites que já viveram no mundo, algumas com mais de 30 cm;
- Pedras Parideiras - Aldeia da Castanheira;
- Frecha da Mizarela - Maior queda da água de Portugal;
Caminhada interpretada "Vale do Paiva" - Arouca Geopark
No dia 26 junho de 2021, fomos pela manhã a Arouca fazer uma caminhada interpretada denominada "Vale do Paiva", em terrenos privados da "Pedreira do Valério", tendo como guia Pedro Resende, do Geopark de Arouca. A caminhada iniciou-se com a visita ao Centro de Interpretação Geológica de Canelas e prosseguiu com a visita ao geossítio Gralheira d'Água. Neste evento participaram cerca de 30 pessoas, que estiveram sempre atentas e interessadas às explicação do guia sobre a geológica desta região, fauna, flora e cultura, que a todos enriqueceu e terá dado vontade de regressar.
Esta caminhada desenvolveu-se nos terrenos privados da “Pedreira do Valério”, onde ainda se explora comercialmente ardósia e pontualmente são descobertos fósseis que são recolhidos para estudo e expostos no seu museu. Na parte superior da pedreira fomos observar a Gralheira d'Água, constituída por um miradouro e antigas minas mouras onde os Romanos extraíram ouro.
Museu das trilobites - Centro de Interpretação Geológica de Canelas - Arouca Geopark
Nesta área é explorada a conhecida “Louseira de Canelas” ou como é agora mais conhecida “Pedreira do Valério”. Este visionário empresário conseguiu aliar a exploração comercial da pedreira com a preservação dos fósseis que surgem no interior das placas de lousas quando estão a ser retiradas dos blocos maciços de rocha. Com este espólio criou um museu que impulsionou mais tarde a criação do Arouca Geopark. Este é um local onde regressamos periodicamente e onde já entrevistámos Manuel Valério no começo deste projeto. Cada vez que regressamos sentimos que estamos mais maduros e olhando os nossos anteriores trabalhos vimos como também nós evoluímos.
Começamos a visita por este Museu das Trilobites - Centro de Interpretação Geológica de Canelas, onde o grupo da caminhada assistiu na sala multimédia a uma apresentação do projeto pelo Manuel Valério e um vídeo onde é contada a história deste local, do qual realçamos a seguinte informação:
A Luseira de Canela tem 200 anos de história, tendo a atual exploração se iniciado em 1988. Desde a sua laboração começaram a ser descobertos fósseis de várias espécies, onde se destacam as trilobites gigantes da era do Paleozóico, contando-se atualmente já catalogadas 23 espécies. Este espólio foi reunido e em 2006 foi inaugurado o atual museu, já lá vão 15 anos.
“A reabertura das Louseiras de Canelas em 1988, permitiu desde logo o fornecimento de lousas para os telhados da região. Paralelamente, a empresa então fundada assume o papel de resgate sistemático dos novos achados fósseis, que se vai intensificando ao ritmo da própria exploração, não encarando este património como um entrave. A inauguração do Centro de Interpretação Geológica de Canelas, ou Museu das Trilobites, em julho de 2006, impulsionou a criação do Geoparque Arouca.” (Figueiredo, 2019)
Descoberta e preservação dos fósseis na "Pedreira do Valério" - Canelas - Arouca
Manuel Valério realçou que quando os visitantes lhe perguntam invariavelmente, como é que os trabalhos na pedreira não destroem os fósseis ele explica que 98% da rocha explorada na pedreira não tem valor geológico para a retirada de fósseis. É só numa pequena camada com cerca de 1 metro de espessura que aparecem as espécies fósseis de maior valor. Quando eles estão a explorar a pedreira comercialmente e se aproximam desta camada, começam a trabalhar mais lentamente e a retirar as camadas de pedra com todo o cuidado. Os seus experientes trabalhadores pela forma como as camadas de lousa saem já determinam a riqueza dos achados que vão encontrar.
História da formação dos fósseis trilobites
Os fósseis que aparecem na pedreira são de organismos que viveram há 400 milhões de anos. Foi nesta altura que surgiram os primeiros organismos multicelulares. A sua morte súbita no fundo do mar e cobertura por sedimentos, transformou-os durante milhões de anos em fósseis que foram assim preservados até aos nossos dias.
Há 600 milhões de anos existia neste local um mar pouco profundo onde estas criaturas viviam, filtrando a sua comida do fundo do leito marinho. Contudo, há cerca de 1 milhão de anos o mar desceu cerca de 200 metros matando muitas destas espécies, cujos corpos se depositaram no fundo ou à beira mar. Muitos destes fundos marinhos subiram gradualmente e passaram a fazer parte de cadeias montanhosas como as serras atuais de Arouca, levando a que pedreiras como a do Valério possam ao extrair rochas atualmente encontrar estes fósseis tão bem preservados.
Na pedreira num espaço confinado de apenas 2 metros quadrados na rocha já foram descobertos 200 fósseis de trilobites colecionáveis.
Ao visitar este museu não deixe de ver a mó denominada “Porta da Moura” que apareceu na Aldeia do Canto, onde duas pessoas a moviam em vaivém. Uma estela funerária com 4 mil anos. A passagem por este local dos romanos ficou registada no surgimento de uma sepultura romana denominada Necrópole Romana da Boca - Canelas – Arouca. Leiam também a história das trilobites, organismos filtradores e a forma como se alimentavam. Como curiosidade descubram aquele caranguejo onde a carapaça apresenta uma mordidela.
Itinerário C - Paiva o vale surpreendente - Arouca Geopark1
"Este itinerário tem como cenário-base o rio Paiva, que no seu vale contempla os visitantes com descobertas surpreendentes em permanência. Na verdade o rio Paiva possui uma grande importância na construção da paisagem do Arouca Geopark, contribuindo para a modificação desta através de processos erosivos, de transporte e de deposição de sedimentos ocorridos na sua bacia hidrográfica. Ao longo destes cursos de água surgiram diversas povoações com relevante importância histórica, económica e cultural. São muitas as histórias e as lendas construídas nas margens que, muitas vezes, passaram através das gerações e configuram um forte elemento de identidade cultural dos habitantes desta região. Este itinerário está definido na região nordeste do Arouca Geopark e estende-se ao longo de aproximadamente 27 km, dos quais cerca de 11 km terão de ser realizados a pé. Integra a visitação a 12 geossítios." 1
- G25: Centro de Interpretação Geológica de Canelas;
- G26: Evidências da glaciação tardi-ordovícica;
- G27: Graptólitos do Silúrico inferior;
- G28: Conglomerado do Carbónico;
- G29: Crista quartzítica da Gralheira d'Água;
- G37: Icnofósseis de Cabanas Longas;
- G38: Sítio de Mira Paiva;
- G36: Garganta do Paiva;
- G35: Cascata das Agueiras;
- G30: Vau;
- G31: Gola do Salto;
- G32: Falha da Espiunca;
G25 Centro de Interpretação Geológica de Canelas1
"Da jazida fossilífera popularmente conhecida como a "Pedreira do Valério", são extraídas ardósias, desde meados do século XX, cuja finalidade é a sua transformação e posterior utilização na construção civil. Com a lavra desta pedreira, tem sido descoberta uma importante fauna de invertebrados fósseis, constituída por trilobites, bivalves, rostroconchas, gastrópodes, cefalópodes, braquiópodes, equinodermes, Hyolithes, conulárias, ostracodos, graptolites e icnofósseis. Interpretados pelos primeiros trabalhadores como <<animais tempo do dilúvio>>, atualmente sabemos serem fósseis dos seres vivos que habitam o oceano que bordejava a margem sul do paleocontinente Gondwana, há cerca de 465 milhões de anos (Darriwiliano - Ordovícico Médio): Sabemos ainda que o registo paleontológico das trilobites encontradas é importante não só pelo gigantismo alcançado por muitas espécies (as maiores do mundo), mas também pelo seu estado de preservação.
Neste sentido, as condições ambientais de então favoreceram a conservação de mudas de carapaça junto a cadáveres completos de algumas espécies trilobites, de modo que muitos destes fósseis completam o conhecimento de alguns destes animais fósseis. O maior contributo desta jazida ao nível da biologia das trilobites consiste na descoberta de associações mono e pluri-específicas destes fósseis. A concentração em pequenos espaços de grupos de indivíduos em estado ontogénico similar foi aqui interpretada como indicativa do comportamento gregário alcançado por muitas trilobites durante a muda das carapaças ou a reprodução. O CIGC existe desde 1 de julho de 2006 e reúne alguns dos exemplares fósseis mais notáveis encontrados durante a laboração da pedreira de ardósias, tornando-se num dos Geossítios mais importantes do Arouca Geopark." 1
G29 Gralheira d'Água - Miradouro que já atraiu romanos
Depois desta apresentação o grupo subiu à Gralheira d'Água, para ver o miradouro e as antigas minas onde os romanos mineravam ouro. Pelo caminho o guia foi-nos falando das rochas que encontrávamos pelo caminho, como o xisto, que se forma no fundo do mar sem oxigénio, ao contrário da ardósia que já necessita de oxigénio. Da tundra rapada da serra composta por carqueja que o gado rumina, urze lusitânia branca, tojo e giesta e do caminho romano que ligava Arouca e Alvarenga.
Foi neste percurso que achamos para nosso contentamento uma pena, que o guia nos ajudou a identificar como sendo de águia de asa redonda, que foi logo como autênticos índios enfeitar o nosso chapéu talismã. Segundo ele, nos céus por vezes pode-se também ver o bufo-real que tem uma envergadura de asa até dois metros e o falcão peneireiro, mais pequeno.
A Gralheira d'Água é um miradouro que já atraiu os Romanos e parece que também sarracenos. No local existe ainda uma antiga mina com 25 metros de cumprimento, mas já terá tido 70. Os vestígios no seu interior parecem comprovar que os Romanos usavam o fogo para aquecer a rocha e água para a arrefecer, causando a mudança repentina de temperatura, rachas e fragmentação da rocha, permitindo a extração do minério. Será desta necessidade de água para este processo que adveio o seu nome. Aqui existe também um conhecido filão de quartzo que vai até Valongo e Salamanca.
G29 Gralheira d'Água com relevo residual de quartzito com 475 milhões de anos1
“A Gralheira d'Água corresponde a um relevo residual de quartzito, remontando a origem destas rochas ao Arenigiano - Ordovícico Inferior (475 milhões de anos). Este quartzito é resultado da deposição em meio marinho pouco profundo de areias finas e preserva diversas marcas de atividade de seres vivos (icnofósseis), das quais se destacam as pistas de Cruziana resultantes da atividade de artrópodes.
Além disso, este local destaca-se pela presença de um «fojo» romano onde ocorreu exploração de ouro. As mineralizações auríferas existentes na região de Arouca enquadram-se no distrito mineiro do Baixo Douro que se prolonga por várias dezenas de quilómetros desde Esposende até Castro Daire.
Do ponto de vista cultural este geossítio esteve segundo a tradição popular local associado aos «mouros», como o monógrafo Madureira registou há já um século descrevendo aquele sítio «onde existem umas grandes cavernas ou centros, que a tradição (o povo) diz foram obra dos mouros com o fim d'extraírem metal e bem parece que isto fosse para tal intento». Deste local obtém-se, ainda, uma vista privilegiada sobre a «Pedreira do Valério», ao mesmo tempo que se divisam as diferentes litologias aflorantes na região e se alcança uma panorâmica extraordinária de 360 graus. Realça-se a Noroeste o Porto, a Norte Entre-os-Rios e Penafiel, a Nordeste Canelas e a serra de Montemuro, a Este as serras de S. Macário e de S. Pedro do Sul e a Sul as serras da Arada e da Freita.” 1
G29 Mina Romana da Gralheira d´Água - Poço dos Mouros - Canelas - Arouca Geopark
“Popularmente conhecida como Poço dos Mouros (à semelhança de muitos outros locais congéneres), este cume rochoso xisto-quartizítico, em propriedade particular, guarda um profundo corte de orientação NNO - SSE, com cerca de 40 metros de comprimento e 10 metros de profundidade máxima.
Trata-se, de facto, da galeria de acesso a uma antiga mina, cujas proximidades têm relevado mós giratórias em granito e, no interior, há tradição de ter sido descoberta uma lucerna (elemento de iluminação de período romano).
A par destes achados e das histórias que a envolvem, a natureza da exploração e a tecnologia de desmonte, permitem situar este arqueossítio em período romano, especulando que a sua atividade estivesse relacionada com a extração aurífera.” 1
Lenda do Rego do Boi - Disputa medieval de águas entre Alvarenga e Nespereira
Do miradouro da Gralheira d´Água avista-se Alvarenga e Nespereira, onde o guia Pedro Resende nos contou a Lenda do Rego do Boi.
“Um dos grandes orgulhos dos Alvareguenses (habitantes de Alvarenga, freguesia do concelho de Arouca) na Idade Média foi a disputa que tiveram com os seus vizinhos da freguesia de Nespereira (concelho de Cinfães) motivada pela água de rega que ambas as freguesias pretendiam para seu uso.
Tratava-se da nascente do Rio Ardena, afluente da margem direita do Rio Paiva, que fica ali para os lados da Serra de São Pedro do Campo, contraforte do Montemuro, na vertente de Nespereira.
Essa água foi durante muitos anos motivo de rixas entre as duas populações vizinhas; embora de concelhos e distritos distintos. Para acabar com essas discórdias, foi decretado que a freguesia que primeiro construísse um rego e um moinho a trabalhar, ficaria com essa água. Nespereira, confiada no excelente declive da sua parte, concordou de imediato. Assim, os seus homens começaram desde logo a trabalhar no projeto, enquanto que da parte de Alvarenga não se notava qualquer movimento que gerasse preocupação.
O que eles não sabiam, nem notaram, é que pelo sopé da Senhora do Monte, uma mulher passava o dia a fiar, sem mais nada fazer. A verdade, porém, é que não se tratava de uma mulher mas de um homem disfarçado para melhor fazer o risco por onde deveria passar o rego, sem que os Nespreirenses se preocupassem com tal marcação.
Marcado o percurso do rego, os habitantes de Alvarenga uniram-se todos, e numa noite abriram o rego. Antes da aurora já a água descia em enxurrada o Monte do Espírito Santo.
Quanto ao moinho que deveria estar pronto a funcionar – como constava no contrato – também aí os Alvareguenses mostraram toda a sua astúcia. Colocaram um rodízio com uma só mó assente numa grade de ferro fazendo com que a água movesse a mó. Esse moinho foi feito no cimo da carreira, onde posteriormente, foram construídos 22 moinhos, ainda existentes e denominada por “Carreira dos Moinhos”.
De manhã os habitantes de Nespereira ao verificarem que o rego já estava talhado ficaram muito admirados; mas ainda assim, nada preocupados, dado que não acreditavam que o moinho estivesse já em funcionamento, visto que o seu estava praticamente pronto.
Foi imensa a admiração quando puderam ver que afinal o moinho de Alvarenga já estava concluído e de acordo com o contrato.
E foi desta maneira que os Alvareguenses venceram a “batalha”; para comemorar tal feito, o pessoal que havia labutado no empreendimento comeu nessa noite, um boi inteiro. Daí a denominação de “Rego do Boi”, nome que perdura nos nossos dias.” (Silva, 2014)
Praia Fluvial do Areinho - Canelas - Arouca
Esta caminhada entrou já no começo da tarde, o dia estava esplêndido e no final ainda fomos a banhos na Praia Fluvial do Arainho, ali perto e passamos o resto do dia. Não viemos embora sem comermos num restaurante da Espiunca umas costeletas Arouquesas.
Créditos e Fontes pesquisada
Texto: Ondas da Serra com exceção do que está em itálico e devidamente referenciado.
Fotos: Ondas da Serra.
1 - Arouca Geopark
Bibliografia consultada
Figueiredo, M. V. (2019). Louseira de Canelas Atividade Extrativa e Ciência de Mãos Dadas Durante Três Décadas. Boletim de Minas, (54).
Silva, T. (2014, September 15). Lenda do rego do boi. Farol da nossa terra. Retrieved January 19, 2022, from http://www.faroldanossaterra.net/2014/09/15/lenda-do-rego-do-boi-nespereira/
Nota de pesar pelo falecimento de Manuel Valério
Foi com profunda tristeza que tivemos conhecimento do falecimento do Manuel Valério, no final de 2021, sócio Ardósias Valério & Figueiredo Lda, Manuel Valério fundou o Museu das Trilobites, esteve na origem da criação do Arouca Geopark. Este homem era uma pessoa muito culta, com visão e sempre atento ao desenvolvimento da sua terra de Canelas e Arouca. Ainda temos na nossa posse um fóssil que gentilmente nos ofereceu para uma das nossas crianças. Não o podemos fazer na altura mas enviamos agora o nosso profundo pesar à família e que descanse em paz porque na terra cumpriu a sua missão.
Galeria de fotos do Museu das Trilobites - Gralheira d'Água - Caminhada interpretada do Paiva
- Caminhada Interpretada do Vale do Paiva - Arouca Geopark Caminhada Interpretada do Vale do Paiva - Arouca Geopark
- Caminhada Interpretada do Vale do Paiva - Arouca Geopark Caminhada Interpretada do Vale do Paiva - Arouca Geopark
- Caminhada Interpretada do Vale do Paiva - Arouca Geopark Caminhada Interpretada do Vale do Paiva - Arouca Geopark
- Caminho de acesso Gralheira d´Água Caminho de acesso Gralheira d´Água
- Mina Romana da Gralheira d´Água Mina Romana da Gralheira d´Água
- Mina Romana da Gralheira d´Água Mina Romana da Gralheira d´Água
- Mina Romana da Gralheira d´Água Mina Romana da Gralheira d´Água
- Miradouro da Gralheira d´Água Miradouro da Gralheira d´Água
- Mó vaivém da "Porta da Moura" Mó vaivém da "Porta da Moura"
- Gravura rupestre do Cando Gravura rupestre do Cando
- Fóssil de trilobite, morte súbita Fóssil de trilobite, morte súbita
- Fóssil de trilobite, com mordedura Fóssil de trilobite, com mordedura
- Fóssil de lula gigante Fóssil de lula gigante
- Fósseis de trilobites Fósseis de trilobites
- Fósseis de trilobites Fósseis de trilobites
- Fóssil de trilobite Fóssil de trilobite
- Fóssil de trilobite Fóssil de trilobite
- Icnofóssil de trilobite Icnofóssil de trilobite
- Praia fluvial do Areinho - Canelas - Arouca Praia fluvial do Areinho - Canelas - Arouca
- Praia fluvial do Areinho - Canelas - Arouca Praia fluvial do Areinho - Canelas - Arouca
- Espiunca - Vale do Paiva - Arouca Espiunca - Vale do Paiva - Arouca
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