Andando a pé pelo centro histórico da cidade de Oliveira de Azeméis, que se desenvolve basicamente ao longo das ruas Bento Carqueja e António Alegria, que constituem o traçado da antiga EN 1 dentro da cidade, é possível observar vários edificios de grande valor patrimonial.
Este percurso tem cerca de 4,3 km com partida no Mercado Municipal e chegada à Praça José da Costa. O percurso pode ser efetuado em qualquer época do ano, sendo que, sem chuva a visita será mais beneficiada. Percurso maioritariamente plano.
O Museu Convento dos Lóios é um espaço dedicado à História e ao Património, com o propósito de salvaguarda, valorização e divulgação dos testemunhos e memórias da herança histórica e cultural do concelho e da região de Santa Maria da Feira, promovendo diversas atividades de manifesto interesse ao entendimento da diversidade cultural e regional e também nacional. Apresenta na exposição permanente núcleos de Arqueologia, História e Etnografia, onde explica a origem do Homem, a evolução e o desenvolvimento de um vasto território administrativo que outrora se designava por Terras de Santa Maria.
Emerenciano Rodrigues, artista plástico vareiro, com ateliê no Porto, inaugurou no Museu de Ovar, em 11 de fevereiro último, a exposição “A minha alma está na escrita”, que vai estar patente na Sala dos Fundadores até ao próximo dia 4 de março.
O Museu da Cortiça de Santa Maria de Lamas foi fundado na década de 50 do século XX (1957), tendo como diretora atualmente Susana Ferreira. Neste espaço poderá encontrar e descobrir a história da cortiça no concelho, visualizar obras-primas efetuadas pelas mãos hábeis de artesãos e compreender a razão deste material ter transformado Santa Maria da Feira no maior produtor e transformador mundial deste material natural.
O Centro de Interpretação Geológica de Canelas, fica localizado em Arouca, sendo popularmente conhecida como a "Pedreira do Valério", que é explorada comercialmente e de onde são extraídas ardósias, desde meados do século XX. Neste local que outrora foi um leito marinho com pouca profundidade viveram muitos seres vivos, como as trilobites, que morreram e fossilizaram nos sedimentos do leito arenoso. Os trabalhos neste local puseram à vista estes fósseis e a visão do seu explorador Manuel Valério, depressa identificou a sua importância, riqueza e lutou pela sua preservação, que culminou com a construção deste museu. Neste artigo conhecemos este homem que nos contou a história deste projeto e lembramos com saudade em virtude de ter partido prematuramente.
O seu espírito cosmopolita e a notável capacidade de adaptação conferem-lhe uma longevidade sem precedentes. Ao fim de mais de 1500 anos após a sua invenção seria de esperar que o papel já não ocupasse um papel relevante no mundo. A sua morte foi anunciada mas não passou de um sussurro sem efeito. O papel continua a fazer parte da nossa vida e as suas histórias escrevem-se todos os dias num espaço especial: o Museu do Papel, em Paços de Brandão - Santa Maria da Feira.