Regoufe e Drave são duas aldeias do concelho de Arouca, plantada no meio das Serras da Freita, São Macário e Arada. A primeira desenvolveu-se da agricultura, pecuária e durante a II Guerra Mundial, a extração do volfrâmio. A segunda fica a cerca de quatro quilómetros da primeira, por um trilho que a foi afastando da humanidade e a levou com o tempo a ficar deserta, mas não abandonada. Este local é caracterizado pelas suas casas em pedra conhecida por lousinha e telhados em xisto. Apesar de muitas delas estarem em ruínas tem sido feito um esforço por parte de escuteiros para as preservar. O sítio ficou conhecido como mágico, pela forma como foi construída na encosta da serra e profundo vale, sem vivalma, tendo por companhia, com os piares lúgubre dos corvos, restolhar das folhas, sussurros das águas e sibilar dos ventos.
O PR10 - Rota dos Aromas é um percurso pedestre de Arouca, onde o caminhante poderá deliciar-se com os aromas da sua natureza imaculada e a galeria ripícola do Rio Paiva, que foram poupadas ao grande incêndio que aqui deflagrou em 2015. Por este trilho irá conhecer as antigas aldeias de Serabigões, Espiunca e Vila Cova e toda a sua riqueza arquitetónica da fauna e flora. Nesta caminhada destacamos as aldeias em xisto, a praia fluvial da Espiunca e os moinhos tradicionais de milho e linho e forno comunitário da Espiunca.
Ondas da Serra tem consciência que nem sempre os trabalhos académicos são aproveitados na prática pelas entidades públicas e privadas para resolver e acautelar problemas atuais ou futuros. A seguir se insere parte de uma tese de dissertação para obtenção do grau de mestre na Universidade de Aveiro, pela então aluna Maria Fernanda Cardoso Conceição Azevedo Silva, onde são relatados importantes resultados e considerações sobre a economia e turismo de Arouca.
A história de Arouca é conhecida desde os tempos longínquos, devido à existência de alguns vestígios pré-históricos. A civilização romana também deixou a sua marca através de uma via romana que começava em Viseu e cruzava o concelho de Arouca rumo ao Porto. Nota-se a presença de populações de origem germânica, que resultam das invasões bárbaras, devido à toponímia como exemplo os nomes Sá, Sarail, Alvarenga, Burgo, Escariz, Friães e Melareses. Neste artigo vamos conhecer a sua história e evolução deste concelho de Aveiro. O Mosteiro de Arouca, está profundamente ligada ao seu passado e granjeou grande reputação com o ingresso nos seus claustros de D. Mafalda, filha do rei D. Sancho I, o Povoador.
A bonita e aprazível Praia Fluvial do Areinho é banhada pelo Rio Paiva, ficando localizada na União de Freguesias de Canelas e Espiunca, Arouca, sendo a maior praia fluvial deste concelho, que pertence ao distrito de Aveiro. Junto a esta praia tem início/fim os Passadiços do Paiva e não se vai arrepender se no verão se banhar nas suas temperadas águas. Neste local pode passar momentos magníficos, tomar algo na esplanada do bar local ou ler um livro com uma vista soberba sobre o vale. Os passadiços deram-lhe mais movimento, mas não lhe retiraram o encanto. Se desejar passar o dia nesta praia pode fazer os passadiços começando na Espiunca e terminando nesta praia fluvial. No final do dia não faltam táxis para o levar de volta para o ponto de partida.
A equipa “Ondas da Serra” depois dos violentos incêndios deste Verão ainda não tinha efetuado mais nenhum trabalho nas serras de Arouca. A principal razão desta demora prendeu-se com o facto de previsivelmente irmos encontrar um cenário desolador e difícil de encarar, o que efetivamente veio acontecer. Segundo informações obtidas junto da Associação Geoparque de Arouca, de todos os percursos pedestres, só o PR1 - Caminhos de Montemuro e PR 10 - Rota dos Aromas, escaparam à destruição.